Tomografia Computadorizada

  Enquanto que na radiografia convencional o feixe de Raios-X é piramidal e a imagem obtida é uma imagem de projeção, na TC o feixe é emitido por uma pequena fenda e tem a forma de leque. O tubo de Raios-X gira 360 graus em torno da região do corpo a ser estudada e a imagem obtida é tomográfica, ou seja, são obtidas “fatias” da região investigada. Em oposição ao feixe de Raios-X emitidos, tem-se um detector de fótons que gira concomitantemente ao feixe. Os fótons emitidos dependem da espessura do objeto e da capacidade deste de absorver os Raios-X. Os detectores de fótons da TC transformam os fótons emitidos em sinal analógico e depois digital.

Após a aquisição das seções transversais, as informações obtidas são processadas utilizando uma técnica matemática chamada de projeção retrógrada, ou outras, como a transformada de Fourier. As imagens tomográficas podem ser obtidas em dois planos: axial (perpendicular ao maior eixo do corpo) e o coronal (visão frontal). Após a sua obtenção, recursos computacionais podem permitir reconstruções no plano sagital (paralelo à sutura sagital do crânio) ou reconstruções tridimensionais. A principal vantagem da TC é que permite o estudo de seções transversais do corpo vivo. É uma grande melhoria em relação às capacidades da radiografia convencional, pois permite a detecção ou o estudo de anomalias que não seria possível senão através de métodos invasivos. Uma das principais desvantagens é a grande quantidade de radiação X imprimida ao paciente. Outra desvantagem é o seu elevado preço, especialmente quando comparada com outros métodos como a radiografia convencional.


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